O administrador é responsável por gerir o relacionamento com a Controllab, manter os dados cadastrais atualizados, gerenciar e delegar tarefas no Sistema Online, receber e distribuir os materiais e correspondências, garantir o cumprimento dos prazos e analisar os resultados.
Uma das principais tarefas é promover a disseminação das informações, começando pelo propósito, regras de funcionamento e critérios de avaliação do EP. Para isto, é importante garantir que todos os envolvidos do laboratório leiam e compreendam as informações do Gibi do Controle de Qualidade, do Manual do Participante e das “Perguntas e Repostas” disponíveis no site.
Para gerir o dia–a–dia do programa existem os emails de aviso e a página inicial do Sistema Online, na qual são descritas as rodadas em andamento com o prazo para reporte de resultados e as avaliações publicadas recentemente.
Para o acompanhamento das avaliações, existem o relatório gerencial e o acumulado geral. É importante realizar a análise crítica dos resultados em conjunto com os envolvidos e analisar as causas para resultados inadequados imediatamente, com base no relatório de avaliação, perfil de resultados e documentos/registros internos. Para ajudá-lo nesta etapa existe o “Diário de Proficiência”, disponível em formato para impressão e uso no Sistema Online (Educação).
Um novo usuário tem sempre dúvidas sobre o funcionamento do serviço e suas responsabilidades. Por esta razão, a primeira orientação é ler o Manual do Participante, que explica como funciona o programa, e as “Perguntas e Repostas”, que esclarecem as dúvidas mais comuns dos participantes.
O principal cuidado é executar o controle corretamente para que a avaliação represente exclusivamente o desempenho da sua rotina e para que não seja contaminado com erros relacionados ao controle de qualidade em si.
Os principais cuidados incluem:
1. Ler e seguir as instruções de uso dos materiais para evitar equívocos no manuseio, visto que existem alguns procedimentos que diferem dos adotados na rotina de pacientes;
2. Reconstituir material liofilizado com água reagente e com apoio de pipetador calibrado, com atenção para o volume indicado no rótulo, pois cada material tem um volume específico e erros nesta etapa causam prejuízos para a avaliação;
3. Utilizar o material reconstituído imediatamente para evitar variações decorrentes de armazenamento inadequado;
4. Dar atenção especial para as diluições e conseqüentes cálculos para evitar reportar resultados errados;
5. Verificar a necessidade de converter resultados para a unidade adotada pelo programa e realizar a conversão corretamente (veja “Por que tenho que converter os meus resultados para a unidade adotada no EP?”);
6. Identificar corretamente o sistema analítico (reagente, método, equipamento etc) e reportar todas as informações solicitadas. Conforme o ensaio, a ausência de um dado referente à metodologia pode inviabilizar a sua avaliação;
7. Estar atento ao prazo de resposta e aos avisos enviados por email (veja “O que acontece quando deixo de responder a uma rodada?”);
8. Entrar em contato com a Controllab imediatamente em caso de dúvidas.
Embora os módulos sejam trimestrais, os participantes com pagamentos mensais parcelam o valor. Assim, a nota fiscal descreve todos os módulos em que o participante está inscrito, e é cobrado o valor correspondente ao rateamento mensal. Isto é feito para que o laboratório tenha um valor para pagamento sempre igual, com maior facilidade de controle.
É simples! Basta não responder. Como os módulos do EP (ensaio de proficiência) são compostos por grupos de ensaios, é previsto que um ensaio ou outro não faça parte da rotina do participante. Neste caso, basta nunca reportar resultado algum, e este ensaio simplesmente não contará pontos na sua avaliação.
Caso terceirize, proceda da mesma forma. Não envie resultados que não foram obtidos pelo seu laboratório, ou, do contrário, constará na sua avaliação e certificado como se tivesse sido executado por seu laboratório.
Cada participante deve reportar unicamente resultados obtidos em sua rotina, não deve reportar ensaios realizados por terceiros nem por outra unidade técnica do laboratório. Assim como não deve trocar informação com outros laboratórios. Isto porque:
1. O objetivo de participar do programa é ter a oportunidade de identificar o bom andamento ou não dos seus processos. Quando os resultados são obtidos por outro, não há benefício.
2. Ao duplicar o resultado de um único laboratório, insere-se uma tendência no grupo de resultados que não é real, o que pode prejudicar a análise estatística e a avaliação dos demais participantes. O modelo estatístico adotado pressupõe apenas um resultado de cada participante, que contribui individualmente para a determinação do valor alvo usado para o cálculo da faixa de avaliação.
3. O certificado de proficiência e demais documentos comprobatórios de participação no programa são emitidos para o inscrito no programa, o que significa que todos os ensaios e resultados constantes são executados pelo inscrito.
Os módulos do EP (ensaio de proficiência) são trimestrais para atender a requisitos estatísticos e de verificações periódicas. O objetivo do ensaio de proficiência é identificar erros, principalmente os sistêmicos. Contudo, só é possível concluir se um erro é sistêmico (repetitivo) ou aleatório, quando são ensaiados, pelo menos, dois itens distintos.
Com isto, o primeiro pré-requisito é: nunca enviar uma única amostra por rodada. Se optássemos por enviar mensalmente, teríamos, minimamente, 24 itens por ano para cada ensaio/módulo, e isto encareceria muito o programa.
Em contrapartida, não há ganhos efetivos que justifiquem tais freqüência e quantidade de materiais. Mundialmente, são adotados de 10 a 20 itens de ensaio, com periodicidade comum de 2 a 4 meses.
Mas esta regra pressupõe que o laboratório adote controles internos efetivos com maior freqüência na sua rotina (diariamente, entre bateladas etc). Não se deve trocar controle interno com controle externo. O primeiro destina-se a verificar sua reprodutibilidade e pequenos desvios; já o ensaio de proficiência é direcionado principalmente para a exatidão.
As rodadas são enviadas conforme calendário anual, previamente definido e distribuído para os participantes. As rodadas são geralmente enviadas na primeira quinzena do mês, com algumas adaptações para o ano corrente e feriados. Por isso, faz-se necessário o calendário anual disponível na internet (site e sistema online).
Os usuários do Sistema Online recebem ainda um aviso por email sobre a remessa da rodada.
Não necessariamente. Cada módulo tem seus materiais (itens de ensaio), que podem ser:
• únicos para mais de um módulo (como Bioquímica e Hormônios básicos: todos os ensaios são dosados num mesmo item);
• únicos para todos os ensaios de um módulo (como em Marcadores Tumorais: um item para analisar todos os marcadores);
• individuais por ensaio (como em Biologia Molecular: um item para cada tipo de ensaio – HBV, HCV e HIV);
• diferente para grupos de ensaios (como em Contagem Celular: um material para a contagem global e outro para a diferencial).
• Os itens são rotulados com uma identificação individual (p. ex: BA01), e os formulários de resposta repetem esta identificação para os ensaios a que o item corresponde.
Esta distribuição é sempre a mesma e se repete a cada rodada, para que o participante se familiarize com a sistemática. Qualquer alteração é comunicada aos participantes.
Os materiais enviados para a execução do controle de qualidade são acondicionados para se manterem estáveis mesmo com as variações das condições de transporte.
A maior parte dos materiais é liofilizada, o que reduz drasticamente o efeito da temperatura sobre a estabilidade do material. Os materiais mais sensíveis a variações são submetidos a testes lote a lote para identificar a possibilidade de perda e de deterioração no transporte.
As embalagens são projetadas para reduzir possíveis variações. A maior parte dos materiais é transportada em isopor com gelo em gel. O tipo de embalagem varia conforme a necessidade do material e o local de entrega (nacional ou internacional).
Além dos testes, com o objetivo de verificar ocorrências de instabilidade e validar o processo, a Controllab acompanha os atrasos de entrega, as reclamações sobre a qualidade dos materiais e o comportamento dos resultados dos participantes.
Desta forma, o participante deve contatar a Controllab sempre que tiver alguma dúvida sobre a estabilidade dos materiais recebidos, para que seja orientado da melhor forma e para retro-alimentar a sistemática de monitoração do transporte.
Para isso, é importante prestar atenção na temperatura interna. Mesmo após dias de transporte em clima quente, a temperatura interna da embalagem tende a ser menor que a externa, por conta do isolamento térmico do isopor, e a aumentar imediatamente após a abertura (este aumento pós abertura não tem efeito real sobre o material).
Para definição do volume dos materiais de Ensaio de Proficiência (EP) há um conjunto de requisitos. Entre eles, se o volume está adequado às metodologias que serão contempladas no EP, incluindo a subtração do “volume morto” pelos sistemas analíticos. Também é verificado se para o material existe alguma diferença na forma, manuseio ou orientação específica dos sistemas que impacte no volume definido.
Em geral, nas análises humanas e animais (clínica, hemoterapia e veterinária) só são realizadas duplicatas para resultados alterados (fora da faixa dos valores de referência). No entanto, no EP já é previsto itens em diferentes concentrações, incluindo valores alterados. Por isso, o volume enviado é para única análise.
Para as análises microbiológicas, quando indicado pela metodologia do ensaio, o volume já considera a duplicata de análise. O mesmo ocorre nos ensaios físico-químicos, podendo considerar até triplicata de análise conforme a metodologia.
É só enviar para o Atendimento a Clientes o documento (manual, bula, instrução, etc) do seu sistema analítico, contendo as informações relacionadas ao procedimento/ volume para que possa ser verificado se a insuficiência de volume está relacionada a alguma instrução ou volume adicional. Se o seu sistema analítico demandar volume adicional será cadastrado de forma contínua os materiais extras para o seu laboratório.
Se algo interferiu na rotina e é necessária uma confirmação ou substituição, o laboratório pode contatar o Atendimento a Clientes para verificar a disponibilidade e aquisição de materiais extras.
O prazo para envio dos resultados é padronizado em duas semanas, além da semana de envio do material. Há uma variação de uma a três semanas para alguns módulos (Veja “Por que o prazo para execução dos ensaios é de apenas duas semanas?”).
Há três formas de controlar este prazo: lista de verificação, sistema online e email.
A Lista de Verificação é enviada impressa em todas as rodadas, apresentando o prazo para reporte dos resultados no canto direito superior ou no rodap�. Neste caso, esta informação se repete em todos os formulários de reporte de resultados, para que, se distribuído para diferentes profissionais, todos tenham conhecimento do prazo.
O sistema online apresenta na página inicial algumas informações gerenciais importantes, entre elas os módulos em execução e os respectivos prazos para reporte de resultados.
Um email é enviado automaticamente cinco dias antes da expiração do prazo, alertando o usuário antecipadamente. O prazo termina sempre em uma sexta-feira e o email é enviado na segunda-feira anterior.
Embora a lista de verificação seja um impresso em poder do laboratório e o sistema online permita a consulta a qualquer momento, o email sobre expiração de prazo, é uma das ferramentas que melhor alerta o participante sobre o tempo para resposta, pois independe de uma ação do próprio usuário.
O prazo para execução dos ensaios é definido considerando o tempo de execução normal de um exame de paciente, a estabilidade dos materiais e um calendário que evite o cruzamento de rodadas seqüenciais, o que facilita a gestão das atividades desenvolvidas pelo participante e pela Controllab.
Para a maior parte dos ensaios é adotado um prazo de duas semanas, que é superior ao prazo normalmente prometido a pacientes pelos laboratórios. Alguma folga no prazo pode ser interessante para permitir contato com a Controllab para dúvidas e recebimento de novo material, por exemplo, mas não há sentido em ter prazos para realização do controle de qualidade muito maiores que os adotados na rotina.
Para alguns módulos, como biologia molecular e micologia, o prazo é ampliado – três semanas – para atender a rotina do laboratório e a necessidade do exame. Em outros, como citometria de fluxo e hematologia automação, o prazo é reduzido para uma semana, o que atende a estabilidade de materiais mais sensíveis e a rotina de realização imediata dos laboratórios.
É provável que o seu navegador esteja guardando arquivos temporários do seu acesso anterior e não esteja permitindo a atualização. Temos um dispositivo de atualização que pode não estar funcionando por alguma configuração do seu computador.
Para atualizar basta acessar o menu de “Configurações” do seu navegador e selecionar a opção “Histórico” > “Limpar Dados de Navegação” ou utilize o atalho (Ctrl+Shift+Delete). Em seguida, selecione o intervalo de tempo “Tudo”, e escolha quais elementos quer limpar (cache, cookies ou histórico, entre outros). Após, clique no botão “Limpar”.
Esta operação apagara todo arquivo temporário que você tenha guardado e permitirá a atualização das páginas do nosso e de outros sites.
Na página inicial do Sistema Online, há o link “2ª Via NF/Boleto” para acesso facilitado ao boleto e à nota fiscal. Nele constam os boletos e as notas fiscais vencidos e não pagos, assim como os que ainda estão a vencer, possibilitando ao usuário a impressão de segunda via desses documentos.
O pagamento nos prazos acordados em contrato evita:
Para que o laboratório esteja bem informado sobre sua situação financeira com a Controllab, pendências são imediatamente sinalizadas no Sistema Online a partir de um alerta de Comunicado Financeiro na página inicial.
Para fazer um estudo estatístico e comparar seus resultados com os dos demais participantes do EP (ensaio de proficiência), é necessário adotar uma única unidade de medida. Assim, procuramos adotar sempre a unidade mais usada no mercado.
Para comparar os resultados dos diferentes participantes e promover os cálculos estatísticos, é necessário definir um número padrão de casa decimais. Assim, é escolhido um número de casas decimais médio e/ou relevante para a análise de resultados.
As metodologias calculadas não são avaliadas no programa. Essas metodologias não apresentam valores obtidos diretamente das dosagens, acumulam incertezas devido ás diferentes contribuições de variabilidade dos resultados brutos e não possuem a confiabilidade requerida para uma avaliação.
Sim, este procedimento é inadequado e poderá prejudicar não só a sua avaliação como a de seus pares e dos demais participantes do programa.
A ausência da diluição pode afetar a média do grupo (tendência a valores menores que o esperado) e, consequentemente, a faixa de avaliação que será usada para definir sua avaliação e a dos demais usuários do programa. Por isto, é imprescindível seguir as recomendações da bula do reagente e proceder a diluição quando pertinente.
Para casos, cuja concentração está abaixo da sensibilidade do sistema (<) ou acima da linearidade (quando a diluição não for indicada pelo fabricante) (>), está disponível na frente de alguns ensaios quantitativos um campo para reportar os sinais de maior (>) ou menor (<) junto ao valor encontrado, evidenciando essas situações.
No mais, o propósito do EP é ajudá-lo a identificar sua inexatidão, então deve-se sempre buscar o valor verdadeiro, ou seja, realizar as diluições necessárias para reportar o resultado correto.
Não, esta prática é inadequada e poderá prejudicar não só a sua avaliação como a de seus pares e de demais participantes do programa.
A prática de correlação de resultados de paciente não pode ser adotada em EP. Esta correlação não é verdadeira pela industrialização do material enviado no programa e pelo propósito de gerar concentrações imprevisíveis para cada ensaio.
Assim como não deve-se esperar que uma creatinina aumentada esteja associada a aumento da uréia no sangue (como ocorre em pacientes com insuficiência renal), também não deve-se deixar de realizar o ensaio de Colesterol LDL para reportar resultado estimado (obtido por cálculo) quando triglicerídeos ultrapassam determinado valor.
No mais, o propósito do EP é ajudá-lo a identificar sua inexatidão, então deve-se realizar realmente o ensaio para ter uma análise consistente do processo analítico, evitar afetar a média do grupo (tendência a valores menores ou maiores que o esperado) e, consequentemente, a faixa de avaliação.
Essa “não realização – NR” conta para a sua avaliação do EP (ensaio de proficiência) e deve ser recuperada no final do período, com a rodada especial. Mas atenção! Para ensaios que não são realizados na sua rotina, o processo é diferente. Veja a resposta de “Como devo proceder com ensaios que não realizo/ terceirizo?”.
As rodadas são trimestrais e apresentam número reduzido de itens de ensaio (quando comparado ao volume de pacientes atendidos pelo laboratório). Por isso, é muito importante que o laboratório responda a todas as rodadas e ensaios de sua rotina.
Uma não participação só é abonada quando o laboratório está com atividades paradas, como quebra de instrumento. Neste caso, é necessário justificar o quanto antes para a Controllab. Este abono só pode ocorrer uma vez por ano, para manter a representatividade anual de seus resultados. Veja a resposta de “Se não puder responder por falta de kits ou equipamento quebrado, o que acontece?”.
Se, durante todo o prazo para execução de uma rodada, o laboratório estiver com as atividades paradas por problemas operacionais (como equipamento parado ou falta de kit), o laboratório deve contatar a Controllab e enviar um documento que comprove a sua situação, tal como o laudo ou o guia de conserto do equipamento no período.
Assim, a Controllab poderá descontar essa rodada da pontuação do laboratório. Contudo, esse procedimento não pode ocorrer mais de uma vez ao ano, pois a amostragem do ensaio de proficiência deixaria de ser representativa para o certificado.
O campo “Comentários” é um espaço aberto para informações adicionais e não contempladas no formulário, como um método novo ou um fato que o usuário ache importante relatar. Todos os comentários feitos nos formulários são analisados durante o processo de avaliação. As dúvidas e outros comentários que precisem de esclarecimentos são respondidos.
As respostas são enviadas no email de aviso da publicação da avaliação (veja “Como sei quando as avaliações estão disponíveis para o laboratório?”) e permanecem disponíveis no próprio formulário, na consulta do sistema online.
Resultados e dados passados como comentários, que possam ser preenchidos corretamente pelo usuário no corpo do formulário, não são alterados ou respondidos.
O sistema analítico é a base para uma avaliação confiável. Como toda a avaliação é feita com base numa comparação entre resultados de diferentes laboratórios é importante agrupar tais dados por similaridade de procedimentos de análise. Veja no site “Por que nossos dados são avaliados em comparação com o de outros laboratórios? A Controllab não analisa?”
Para cada ensaio são solicitadas as informações relevantes do sistema analítico, como reagente, equipamento, método etc. Estudos estatísticos são realizados para definir quais os agrupamentos possíveis e para evitar comparar dados que apresentem diferença significativa de resultados. Com base nos grupos formados, são feitos estudos para definir os critérios de avaliação.
À medida que novas tecnologias são adotadas e o mercado de produto para o Diagnóstico “in vitro” se movimenta (entrada e saída de fabricantes), estes estudos são atualizados.
Quando o laboratório não informa seu sistema analítico, pode ser comparado a um grupo inadequado e ter sua avaliação prejudicada. Se o sistema informado está desatualizado, além do risco de prejudicar a sua avaliação, tem maior chance de criar uma tendência do grupo em que foi comparado e prejudicar a avaliação de outros laboratórios.
Por estas razões, é imprescindível manter seu sistema analítico atualizado e completo. Para isto, é recomendado permitir o acesso direto das áreas técnicas para reporte dos seus resultados, ou minimamente distribuir os formulários de resposta para as áreas técnicas preencherem seus resultados e conferirem as informações referentes ao sistema analítico cadastrado. (usuários têm a opção de imprimir o formulário, ambos com a memória das informações cadastradas).
Veja mais informações no link educação, relatórios de “Diferentes Práticas que impactam no reporte de sistema analítico no Ensaio de Proficiência de Bioquímica, Reticulócitos e Urinálise EAS”.
Se não encontrar a opção desejada, descreva o sistema analítico usado e uma busca por nomes próximos irão ajudá-lo na seleção. Se não existir a opção, mantenha sua descrição e remeta para a Controllab a capa do manual do equipamento e/ou a bula do reagente usado. O envio deste documento é fundamental para a correta identificação do seu sistema analítico e para sua avaliação. Por esta razão um e-mail é remetido no dia seguinte para lembrá-lo desta pendência e instruí-lo sobre como fazê-lo.
Você pode alterar as opções sempre que acessar os formulários para a entrada de resultados no Sistema Online, clicando sobre o dado que deseja atualizar. Ao clicar, uma tela com outras opções abrirá.
O natural seria que todos os usuários pudessem participar com todos os seus sistemas analíticos para uma avaliação individualizada dos mesmos. O sistema está em evolução para permitir essas inclusões para todos os ensaios. Atualmente, alguns formulários já permitem a inclusão de multiplos sistemas analíticos.
Hoje existe o conceito de equiparação entre equipamentos (veja capítulo “Equivalência de Sistemas Analíticos” do livro “Gestão da Fase Analítica do Laboratório – volume I”), que supriria parcialmente esta demanda.
Uma opção é, quando receber a rodada, analisar o material nos dois sistemas e reportar no programa o sistema de referência do laboratório (o usado como padrão). Ao receber o relatório de avaliação e o perfil de resultados, o usuário pode aplicar o limite descrito no perfil de resultados à média do grupo comparativo desse segundo sistema para identificar qual seria sua avaliação. Pode ainda calcular seu índice de desvio ou algum outro índice escolhido (ver capítulo “Ensaio de Proficiência”do livro “Gestão da Fase Analítica do Laboratório – volume II”) para verificar a presença de erro sistemático.
Alguns materiais sofrem ação imediata do meio ambiente após aberto, por isso é recomendado solicitar um material extra para esse fim. É possível já incluí-lo de forma automática nas remessas do programa e da fatura, entrando em contato com o nosso Atendimento a Clientes.
Provavelmente, seu computador está com um problema na configuração do navegador. Neste caso, você deverá entrar em contato com seu suporte. Se o problema não for solucionado, contate a Controllab.
Existem três formas de ter certeza que seus resultados foram enviados:
1. Assim que são enviados, um aviso com a mensagem “Resultados salvos com sucesso” aparece na tela.
2. Assim que enviado ou no término do prazo de envio, os formulários são listados em “Resultados anteriores” do menu e podem ser acessados. Ali é possível verificar todos os resultados enviados e os formulários não respondidos.
3. Após o término do prazo de reporte (no primeiro dia útil seguinte), um aviso é remetido por e-mail listando os módulos que não foram reportados. Se o laboratório tiver reportado resultado em todos os módulos disponíveis, não recebe o email.
Seu acesso é possível pelo Sistema Online, consultando os próprios formulários de resposta, em resultados anteriores, ou a avaliação do questionário no Sistema Online.
As avaliações hoje são liberadas no prazo entre dois e dez dias úteis após o prazo de envio de resultados.
Novas medidas são estudadas e implantadas a todo o momento, para reduzir cada vez mais este prazo de avaliação.
O processo de avaliação inclui (1) recepção dos resultados, (2) análise estatística e técnica, (3) análise dos comentários de clientes e (4) geração/acesso às avaliações.
Na recepção de resultados, cada vez mais restringimos a concessão de aumento do prazo de resposta para minimizar o impacto na liberação das avaliações. Na fase de análise tem-se otimizado o processo sem abrir mão da análise de profissionais habilitados e da consulta a assessores em adição ao tratamento estatístico. Estas medidas são para garantir uma análise mais completa e avaliações mais confiáveis.
A análise de comentários de clientes ocorre simultaneamente à análise estatística e técnica dos dados e deve ser feita por completo para a liberação da avaliação, visto que pode conter informações importantes para definir a avaliação. Contudo, o volume de comentários cresce a cada dia (dez a vinte vezes maior que na implantação do sistema online), com informações diversas (ver “Quando faço comentários nos formulários de resposta vocês respondem?”) e muitas vezes demanda muito tempo no processo de avaliação. Ações para o melhor uso do campo “comentários” e redução de dúvidas frequentes têm sido adotadas para minimizar este impacto.
A geração e o acesso da avaliação já são imediatos desde 2004. Assim que liberado, é disponibilizado para consulta no Sistema Online.
Um atraso na avaliação está normalmente associado a algum comportamento atípico nos dados que exigem uma análise mais complexa, como a reanálise de material (controle de qualidade do material), contato com usuários/fabricantes ou realização de pesquisas e consulta a terceiros (outros assessores).
Os materiais do controle de qualidade são previamente analisados. Passam por um controle de qualidade que visa aprová-los quanto a homogeneidade e estabilidade. Entretanto, a avaliação frente aos resultados dos participantes é o modelo estatístico mais adotado pelos provedores de ensaio de proficiência. Isto porque apresenta um volume de resultados consistente para avaliar exatidão e permite sua comparação em sistema analítico similar, visto que o controle feito pelo provedor não cobre todos os sistemas analíticos existentes.
Contudo, é importante ressaltar que é feita uma comparação entre os resultados dos participantes e do controle de qualidade para liberar uma avaliação. A Controllab busca sempre a coerência desses resultados, para que não haja avaliações equivocadas.
As avaliações são liberadas normalmente em até dez dias úteis após o prazo limite para reporte de resultados.
O participante pode acessá-las assim que publicadas. Existem duas formas de saber quais avaliações já estão disponíveis:
1. O sistema online apresenta na página inicial algumas informações gerenciais importantes, entre elas as avaliações publicadas no último mês.
2. Sempre às segundas-feiras são disparados emails informando sobre as avaliações disponibilizadas na semana anterior. Todas as avaliações do participante publicadas na semana anterior, são listadas em um único email, que também inclui as respostas a comentários e observações da Controllab feitos nos formulários de respostas correspondentes. Este email só é enviado quando o participante tem alguma avaliação publicada no período.
Esta informação esta disponível em seus documentos de avaliação. Seu acesso é possível pelo Sistema Online, entrando em:
• Avaliações/Relatório Gerencial – lista os ensaios com desempenho abaixo do requerido no ano;
• Avaliações/Acumulado Geral – lista todos os ensaios dos quais você participou e seus desempenhos no ano; e
• Avaliações/Avaliações Mensais – apresenta, de forma detalhada, os resultados obtidos para cada ensaio e seu desempenho – por rodada.
Um resultado pode não ser avaliado porque:
(a) não formou grupo de avaliação (menos de 5 resultados);
(b) o grupo de avaliação apresentou alta variação;
(c) por determinação do grupo assessor, esta decisão é descrita no documento “Perfil de Resultados”.
Em algumas situações específicas, é possível a avaliação em grupos com menos de 5 resultados, por ser verificada consistência estatística dos dados.
Existem algumas possibilidades:
1. Ensaio com alta variação: os resultados dos participantes não formam uma estatística consistente, apresentando alta variação. A opção é de não avaliar com base nesses dados.
2. Ensaios com resultados previsíveis: alguns analitos só são disponíveis (matriz humana etc) em concentrações normais, e não é possível alterá-los sinteticamente. Neste caso, não atendem ao requisito do ensaio de proficiência de “materiais com resultados desconhecidos” e não é feita a avaliação.
3. Quantidade de avaliações insuficiente: conforme o ensaio são enviados de 8 a 16 itens por ano, se mais de 50% dos ensaios não tiverem sido avaliados (ver a pergunta “Porque algumas vezes meus resultados não são avaliados?”), a opção é não avaliar pois o volume de avaliações não é representativo para o ano.
A cada rodada é liberada uma avaliação que é disponibilizada no site. Seu acesso via Sistema Online é possível entrando em Avaliações. Lá se encontram as avaliações mensais (por rodada), o acumulado geral (por ano) e o relatório gerencial (por ano).
Em “Avaliações” é disponibilizado o relatório de avaliação (do laboratório) e também o perfil de resultados (geral).
Este relatório apresenta os ensaios acreditados pela Cgcre/Inmetro (PEP003) e não apresenta dados referentes a avaliação acumulada (%A). Essa situação ocorre pelo fato de algumas avaliações acumuladas serem compostas por múltiplos ensaios e se algum destes não estiver apresentado, o relatório pode ser interpretado de forma equivocada. O relatório completo disponível no menu Avaliações do Sistema Online contém a avaliação cumulativa.
Sim. Existe a Certidão de Inscrição, que pode ser emitida diretamente pelo usuário, no Sistema Online. Para evidenciar sua participação, também podem ser usados os documentos de avaliação, seu certificado de proficiência e os selos. Os documentos de avaliação estão disponíveis no Sistema Online. As outras formas são descritas no site, em ensaio de proficiência/divulgação.
O certificado lista todos os ensaios com desempenho superior ou igual ao definido inicialmente pela ANVISA, no procedimento GGLAS 02/43. Definimos esses ensaios como “adequados”, por terem atingido o nível de desempenho mínimo considerado aceitável.
O certificado também apresenta ensaios educativos (veja “Por que alguns ensaios são classificados como EDU”). Os ensaios inadequados, com desempenho inferior ao aceito, não são listados no certificado. O “Relatório Gerencial”, disponível para consulta no Sistema Online, mantém uma lista atualizada dos ensaios inadequados.
A reconstituição diária do CI (controle interno) evita a propagação de erros de reconstituição e possibilita uma estabilidade com menor dependência das condições de armazenagem. Por isso, reconstituir diariamente, sem dividir em alíquotas é a melhor forma de usá-lo.
Após abertura e reconstituição, o material de controle está sujeito a variações e contaminação, da mesma forma que os materiais de paciente. Assim, o usuário que optar pela aliquotagem, deve ter muito cuidado com a reconstituição e o armazenamento do material.
O uso de dois níveis de controle já vem sendo preconizado nas BPLC – Boas Práticas de Laboratórios Clínicos, na CLIA’88 (lei americana) e em processos de acreditação. Isto porque estudos apontam para uma maior eficiência do processo de controle com múltiplos níveis, que permitem maior rastreabilidade do processo e maior cobertura da faixa de medição.
O uso de apenas um nível de controle, basicamente obriga a rejeição, quando um resultado de controle excede 2DP,por exemplo. Isto leva a 5% de falsas rejeições para 1 leitura diária, 10% para 2 leituras diárias, e assim sucessivamente. E cada falsa rejeição gera retrabalho, custos, e não ajuda a conhecer melhor o processo nem a melhorá-lo.
O próprio Westgard disponibiliza um software que é capaz de fazer simulações estatísticas e definir a melhor combinação de níveis, freqüência e regras de controle para cada ensaio. Lembrando que, para alguns ensaios, a quantidade de níveis recomendada é superior a 2.
Assim, os fabricantes costumam disponibilizar seus controles com a quantidade de níveis mais apropriada para a amplitude da faixa de medição e de acordo com as características da metodologia empregada.
O acesso a estes e outros formulários é possível pelo Sistema Online, entrando em Controle Interno > Documentos.
O reporte dos dados é contínuo e disponível para acesso imediato à obtenção da informação.
Informe os dados do mês anterior durante o mês seguinte. Por exemplo: os resultados do mês de março podem ser informados ao longo de abril. Sugerimos a meta do dia 20 do mês seguinte para garantir a rotina de envio dos dados.
Deseja enviar os dados de forma ágil, precisa e sem preocupação com os prazos?
Fale com o desenvolvedor do seu sistema de informação laboratorial para contatar a equipe Controllab e simplificar a coleta dos dados, por meio da integração.
O reporte de resultados está dividido em 3 etapas:
O laboratório precisa selecionar os dados que deseja reportar para comparação. Essa seleção pode ser realizada diretamente nos dados ou por meio dos indicadores.
2.1. Gerenciar Indicadores: após a seleção dos dados, automaticamente o sistema identificará quais indicadores o laboratório participará. Na coluna será exibido quantos indicadores foram completados a partir da seleção dos dados. Também serão exibidos os indicadores que ficaram incompletos devido a essa seleção e quais dados podem completá-los.
2.2. Menu Indicadores: o sistema exibe os dados relacionados ao indicador e o usuário seleciona quais dados deseja informar.
Essas seleções são automaticamente gravadas no Sistema Online e habilitam os campos que serão exibidos para reporte no menu .
Nota: O usuário pode optar também pelo envio de dados via integração, ou seja, por integração realizada previamente entre o Sistema Online e o software laboratorial do participante. Para tal, é necessário que a empresa desenvolvedora do Sistema de Informação Laboratorial – LIS contate a Controllab.
Após a seleção dos dados ou indicadores, a Entrada de Variáveis exibirá os campos para entrada dos resultados. Para entrada via digitação, basta apenas informar os valores que automaticamente o sistema fará a gravação dos dados. Se necessário alterá-los ou excluí-los, apenas volte no dado e aplique a ação desejada. A última informação digitada será gravada para comparação.
Ao passar o mouse sobre o número do indicador, é exibido o descritivo do dado a ser informado.
3.1. Para o reporte de valor glosado por operadora, o laboratório pode inserir quantas operadoras desejar. Para a entrada de dados via digitação, recomenda-se o cadastro das 10 operadoras de planos de saúde mais representativas para o faturamento do laboratório (80% do valor faturado).
Adicione no botão “+” e um campo de busca abrirá. Nesse campo, é possível realizar a busca da operadora pelo número de registro na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar – Brasil) ou pelo nome.
Se a opção não estiver cadastrada, informe os dados da operadora para ser cadastrado na lista de opções.
Ao final das ações, é necessário clicar na opção para registrar a opção de operadora.
Ao editar informações do Perfil, o ícone “relógio”, ao lado das opções, exibirá o histórico das alterações, que evidencia a ação realizada na opção, com rastreamento do usuário e data da alteração. Para cada ação de edição, é possível registrar um comentário, clicando no ícone “comentário”.
Cada código ED listado possui um link com as seguintes abas de informações:
Gráfico de acompanhamento: gerado a partir dos dados informados, permite acompanhar o comportamento dos resultados ao longo dos períodos.
Descrição: contém informações complementares dos dados, tais como a forma de inserção dos resultados (digitação ou integração), unidade e o formato para indicar se o dado possui ou não casas decimais.
Histórico: assim como no perfil, evidencia as ações realizadas no dado. Para cada ação de edição, é posível registrar um comentário, clicando em “comentário”.
Os indicadores e benchmarking laboratoriais são elementos essenciais na prática de medição de desempenho da gestão e dos processos, permitindo avaliar comparativamente, em nível nacional e internacionalmente, os resultados dos laboratórios clínicos frente a seus pares e líderes de mercado.
Esse processo de comparação de práticas e métricas, também conhecido por Benchmarking, permite aos laboratórios maior efetividade na tomada de decisão frente as suas estratégias e fomenta a melhoria contínua de seus processos, contribuindo para a segurança do paciente e para o aumento da produtividade e sustentabilidade do setor de medicina laboratorial.
Um novo usuário deve primeiramente ler o Manual do Participante para familiarizar-se com o programa. No sistema há uma guia passo a passo para reporte de resultados, basta clicar em “ajuda rápida”. É importante selecionar os dados para os quais o laboratório possui informações (Menu Entrada de Dados> Configuração) e focar neles enquanto verifica a sistemática que deve ser adotada no laboratório para obtenção dos demais dados.
Para que os indicadores contribuam para a melhoria da qualidade da assistência a saúde, é necessário que os funcionários do laboratório envolvidos nos processos monitorados tenham acesso as especificações dos dados e a forma como devem ser coletados, sobretudo nos aspectos críticos do processo laboratorial.
Em caso de dúvidas, deve-se entrar em contato com a Controllab.
O grupo de discussão é um grupo formado por voluntários de alguns laboratórios distintos, e é responsável por definir e detalhar os indicadores, analisar os resultados globais, esclarecer dúvidas e propor melhorias no programa.
Sim. Os dados são analisados como um todo sem verificação do laboratório que nos enviou e, para maior segurança, os laboratórios recebem um número de acesso para que seu nome não fique exposto em nenhum material. Todos os dados disponíveis para os demais laboratórios são dados gerais.
As informações do Perfil são utilizadas anualmente para a análise estatística dos dados e posterior segmentação do indicador, sempre que relevante. Um laboratório que faz menos de 25mil exame/mês muitas vezes tem dados estatísticos diferentes de um laboratório que faz mais de 125mil exames/mês e se essa segmentação não for feita os laboratórios podem se comparar a realidades diferentes.
Na página de acesso aos resultados do laboratório e do benchamarking é possível verificar a presença de alertas no “Registro de Análise e Conclusão”. Dentre estes, um se refere a dados que o laboratório provavelmente reportou errado por tê-los enviados muito diferentes dos demais laboratórios.
O Box plot é adotado para a representação gráfica dos dados por permitir uma excelente visualização da dispersão, da simetria, das barreiras de outliers e dos outliers, independente da forma de distribuição dos dados. O Box plot é constituído com base na mediana e nos quartis, o que reduz o impacto dos outliers e permite uma excelente análise exploratória.
Para formar o Box plot, todos os dados enviados são ordenados em ordem crescente e os quartis são definidos da seguinte forma: o segundo quartil, que representa a mediana (50% dos dados) é onde se encontra o dado central, ou seja, há metade dos resultados que são inferiores e outra metade que são superiores a este. Com a metade dos dados inferiores, é feito o mesmo procedimento, ou seja, o elemento central representa o primeiro quartil (25% dos dados) e o mesmo ocorre com os dados superiores, definindo-se assim o terceiro quartil (75% dos dados).
Junto a cada gráfico, há uma tabela com o número de participantes que contribuíram para a construção do gráfico, a mediana, 1º e 3º quartis e os valores mínimo e máximo, conforme a segmentação adotada e o período de reporte.
O posicionamento do laboratório frente ao mercado é sinalizado no gráfico Box plot com um círculo vermelho.
Para auxiliar os laboratórios na avaliação comparativa do seu desempenho (e consequente definição de metas), os resultados são convertidos para a métrica sigma e as posições relativas são calculadas.
Ao analisar o gráfico, é importante verificar inicialmente onde o seu resultado se encontra e definir internamente se é necessário tomar alguma ação interna para melhoria desse resultado. Se seu resultado for um outlier (muito diferente dos demais), é importante conferir os dados fornecidos para ter certeza de que não houve erro de reporte de dados.
A métrica “sigma” demonstra a capacidade de qualquer processo em atender ao objetivo proposto (gerar produtos e serviços dentro de limites de especificação pré-estabelecidos).
A escala sigma é originada a partir da medição do número de falhas (produtos ou serviços fora das especificações pretendidas) frente ao número de oportunidades de gerar essas falhas (produtos ou serviços gerados no período), classificados da seguinte forma: 2s, 4s e 6s equivalem a 308.537, 6.210 e 3,4 falhas por milhão de oportunidades, respectivamente nos serviços.
Um desempenho em nível 5 ou 6 sigma pode ser considerado como um desempenho excelente, meta idealizada para qualquer processo (processo previsível, com baixa probabilidade de falhas). Um desempenho de 3 a 4 sigma é entendido como um desempenho médio esperado para a maioria dos processos e um desempenho abaixo de 3 sigma um desempenho não competitivo para a maioria dos processos.
Referências: www.westgard.com/lesson66.htm e o artigo “Rumana, Patel; Desai, Darshak. Quality Improvement through Six Sigma DMAIC Methodology, International Journal of Engineering Sciences & Research Technology 2014”.
Nota: A implementação da metodologia “seis sigma” é mais ampla que a simples adoção da medição de desempenho dos processos utilizando a métrica “sigma”, a qual se limita este programa.
Os resultados de indicadores de desempenho que retratam algum tipo de falha também são transformados para a métrica sigma (fórmula no excel: INV.NORMP[1-resultado/oportunidades]+1,5). Este dado é calculado a partir dos resultados dos indicadores.
O ranking do laboratório frente a outros similares é calculado sempre que considerada relevante. Esta graduação é obtida com a ordenação dos resultados e posterior divisão em 5 partes, por meio dos quintis (similar à apresentação do Box plot, porém esse estratifica em quartis, isto é, divide os desempenhos na amostragem em quatro partes). No 1º quintil ficam situados os resultados com os melhores desempenhos para o indicador em questão e, no 5º quintil, os que mais precisam melhorar.
Os dados passam por um tratamento prévio à elaboração dos gráficos que são apresentados no sistema. O tratamento é baseado em uma análise periódica do comportamento dos dados. Nessa análise é definida a aplicabilidade ou não de segmentações para cada indicador, segundo análises técnicas e estatísticas das variáveis de perfil dos laboratórios. Caso seja identificada necessidade de segmentação, as estatísticas e gráficos Box plot são apresentados conforme a variável de segmentação adotada.
Dados considerados discrepantes frente à faixa de resultados admissíveis (esta última definida mediante análise histórica anual) são excluídos a fim de não impactar na estatística dos dados. Eles são alertados no sistema em “Registro de Análise e Conclusão”. Grupos com menos de 7 resultados não são representados graficamente por serem considerados pouco representativos para uma análise estatística e também são alertados no sistema.
As segmentações para cada indicador são definidas de acordo com o perfil do laboratório e os dados apresentados, assim seus resultados são comparados com laboratórios pares. Para os indicadores que o perfil do laboratório não influencia nos dados, é apresentado um gráfico único.
Quanto mais resultados existir para um indicador, mais confiáveis eles são. Além disso, antes da elaboração dos gráficos é feita uma análise prévia para detecção de dados estranhos (muito diferentes dos demais).
O programa disponibiliza também um descritivo detalhado para garantir a confiabilidade dos dados, padronizando as informações que são coletadas pelos laboratórios.
Os trabalhos e artigos científicos publicados com os dados do programa também corroboram para a robustez dos dados obtidos.
Em “Minhas Redes” o usuário poderá criar sua própria rede de comparação para um benchmarking fechado. Nesta ferramenta, ele poderá convidar laboratórios de redes de apoio ou de marcas para compararem entre si os seus desempenhos.
Para que a comparação seja gerada, é necessário que os membros da rede respondam dentro do período de reporte dos indicadores. O membro que não responder ao indicador, não terá acesso à comparação.
Para criar uma rede de comparação, o participante do Programa Benchmarking de Indicadores Laboratoriais deverá acessar a opção “Minhas Redes” (Sistema Online > Benchmarking de Indicadores > Minhas Redes > Criar Nova Rede).
Para convidar outros laboratórios, será necessário o nome da instituição, o nome do responsável e o e-mail para contato. Assim que as informações forem preenchidas e a rede criada, todos os membros convidados receberão, nos e-mails cadastrados, um código de ativação para confirmar o aceite.
Os membros convidados receberão, nos e-mails cadastrados, um código de ativação. Este código deverá ser inserido no Sistema Online > Central de Controle > Minhas Redes > Inserir Código. Assim que o código for inserido e a ação confirmada, este usuário será um membro da rede.
O laboratório convidado que não for participante do Programa de Benchmarking de Indicadores deverá entrar em contato com a nossa Central de Atendimento (+55 21 3891-9900 – atendimento@controllab.com).
Qualquer laboratório que participe do Programa de Benchmarking Laboratorial da Controllab. No entanto, o convite só poderá ser enviado e aceito pelo usuário cadastrado como perfil “administrador” no Sistema Online.
A rede só estará ativa quando todos os membros convidados aceitarem o convite. Caso algum convite ainda esteja pendente, o status da rede também ficará como pendente. Neste caso, a instituição responsável pela rede criada poderá reenviar o convite ou excluir este membro. Uma vez que a rede estiver ativada, a comparação será gerada no mesmo período da liberação do benchmarking do Programa (no primeiro dia de cada mês).
Existem 3 opções de identificação:
Durante a criação da rede, o usuário deverá escolher uma destas opções e, no convite para os laboratórios, será exibido a opção de identificação configurada pela instituição responsável.
Apenas a instituição responsável pela rede (instituição que criou da rede de comparação) poderá gerenciar. No entanto, qualquer membro do grupo (com o perfil “administrador” no Sistema Online) poderá sair a qualquer momento de sua rede de comparação.
A partir da data de exclusão, os indicadores não serão mais comparados entre os membros da rede. Uma vez que o grupo é excluído, ele não poderá ser reativado.
Não. A calibração é um processo de medição que informa o volume real dispensado ou contido por uma vidraria, a medida real de um termômetro com relação ao indicado na sua graduação etc. Em resumo, é um “raio x” do funcionamento atual do instrumento.
Como resultado da calibração, é possível decidir se o instrumento está adequado ao uso. Alguns instrumentos, ao apresentarem desvio frente ao esperado (erro), podem ser ajustados, desde que o custo do conserto justifique e possuam mecanismos para o ajuste.
Cabe ao usuário definir qual o erro máximo permitido, para que a empresa responsável pela manutenção faça o ajuste. Realizado o ajuste, é necessário efetuar uma nova calibração para verificar sua eficácia.
Não existe uma “validade” previamente definida para um certificado de calibração. O usuário é quem deve definir o intervalo entre calibrações a ser adotado para cada instrumento, considerando a sua freqüência de uso e os resultados obtidos nas últimas calibrações.
Inicialmente, quando não há um histórico do instrumento, é recomendado o uso de prazos curtos. Isto evita que um instrumento fora das condições adequadas impacte um grande volume de resultados por um longo tempo, permitindo ação corretiva mais rápida e menor impacto na rotina.
O certificado de calibração apresenta a média (obtida pelo instrumento após sucessivas medidas) e a sua incerteza (variação das medidas). O usuário deve verificar se o intervalo de resultados (média ± incerteza) apresentado no certificado está contido no erro máximo permitido pelo laboratório (normalmente chamado de tolerância).
Em alguns instrumentos, isto é possível; porém, não é recomendado.
As micropipetas/pipetadores costumam possuir uma trava interna, que pode ser violada pelo usuário, ao forçar o ajuste para volumes acima ou abaixo da faixa de uso recomendada.
Contudo, essa prática pode iniciar um processo de perda da regulagem e da calibração, além de soltar ou quebrar a rosca, fazendo com que o instrumento passe a dispensar volumes errados. É necessário também muito cuidado com instrumentos cujos valores indicados no volumétrico são multiplicados por 10 para a leitura do valor dispensado.
Os Questionários Ilustrados são disponibilizados para os usuários dos ensaios de proficiência. Usuários dos Ensaios de Proficiência Clínico e de Hemoterapia tem acesso a 12 temas por ano e os usuários do Ensaio de Proficiência Veterinário a 4 temas anuais.
Todos os usuários cadastrados nestes programas têm acesso aos questionários, mas apenas um resultado pode ser reportado por laboratório. Por esta razão e conforme o tema é comum os laboratórios distribuírem-no entre seus profissionais, reportarem a opção de consenso e discutirem a avaliação com sua equipe.
Os temas se dividem em técnicos (bacteriologia, hematologia, imunohematologia, biologia molecular etc) e gerenciais (controle de qualidade, gestão de resíduos, validação de métodos etc), com o propósito de abordar assuntos atuais. Um grande time de assessores é convidado para elaborar os questionários, conforme a área de conhecimento de cada um. O propósito é promover a reciclagem do conhecimento. Por esta razão, são abordadas questões atuais, de caráter prático, da forma mais dinâmica e ilustrada possível, com indicações de literaturas atuais (sempre que possível disponibilizadas por links).
Para a elaboração dos questionários há uma série de requisitos. Entre eles, instruímos os elaboradores – especialistas na área abordada – a manterem os questionários com um grau de dificuldade intermediário. Nem muito fácil, afinal seu propósito é promover a reciclagem e o estudo, nem muito difícil a ponto de desestimular os profissionais a participar. Nosso propósito é encontrar um meio termo que desafie o respondente na busca pelo conhecimento.
Com base na pesquisa de satisfação e sugestões de temas, definimos a programação do ano seguinte. A equipe do laboratório é diversificada e, além da atuação técnica, tem dado maior atenção a temas relacionados à gestão. Por esta razão, em adição aos temas técnicos são abordados assuntos de gestão (temas livres), só que em menor escala.
No fechamento de cada questionário é feita uma análise de comportamento e comentários. Um resultado geral muito bom pode indicar que o questionário foi fácil e um resultado geral ruim pode demonstrar um grau de dificuldade elevado. Assim buscamos identificar se o assunto é de interesse laboratorial, se as questões foram elaboradas de forma educativa etc. Conforme esta análise, as instruções gerais aos elaboradores são atualizadas ou o elaborador é orientado a mudar sua abordagem no questionário seguinte.
As avaliações dos questionários ficam disponíveis:
No Sistema Online – entrando em Ensino/Avaliação, é possível acessar, para cada questionário respondido pelo laboratório, um resumo com o questionário completo (questões, resposta do usuário e gabarito), perfil de resultados e avaliação (acertos e erros do usuário e %A), texto sobre o tema, respostas a comentários.
O Administrador só pode ser alterado mediante solicitação por email ao Atendimento a Clientes. Após a alteração, o laboratório recebe um email de confirmação da mudança.
Provavelmente, o seu laboratório utiliza um serviço de controle de acesso a sites na internet. Neste caso, é possível que não tenha sido permitido o acesso ao site da Controllab, ou a permissão tenha sido parcial (algumas partes do site ainda não estejam habilitadas). Por isso, ao tentar acessá-la, aparece a mensagem de “página não encontrada”. O ideal é solicitar ao gestor do serviço de controle o acesso completo ao site da Controllab. É interessante cadastrar, neste momento, todos os endereços possíveis da Controllab: www.controllab.com.br; https://www.controllab.com.br; www.control-lab.com.br; .
Todo o usuário pode alterar seus dados cadastrais entrando na opção “Cadastro de Usuário” do menu do Sistema Online. Seus dados são alterados automaticamente pelo sistema e um aviso é emitido por email.
A primeira possibilidade é o email cadastrado estar desatualizado ou ter sido cadastrado errado. Se você já é usuário do sistema online pode atualizar seu e-mail em “cadastro do usuário” no menu do sistema. Se for usuário novo, entre em contato com o Atendimento a Clientes da Controllab.
Outra possibilidade é o usuário ter desabilitado o recebimento de emails no seu cadastro. Neste caso um aviso sobre “recebimento de avisos suspenso” deve ter aparecido no sistema online para alertá-lo. É importante acessar a área de cadastro de usuário no sistema online para reabilitar o recebimento.
Pode ser também, que seu provedor possua anti-spam, tal como os provedores Terra e UOL. O sistema de filtro anti-spam, quando ativado nos computadores, dificulta que alguns usuários recebam mensagens por e-mail. Parte das mensagens enviadas pela Controllab são automáticas e, por isso, podem ser interpretadas como spam.
Quem ativa o serviço anti-spam é o próprio usuário. Assim, para continuar recebendo nossas mensagens é só autorizar o domínio controllab.com.br. Por exemplo, se o seu provedor é UOL, basta clicar em (anti-spam – domínio) e fazer a autorização.
As mensagens da Controllab contêm informações importantes para o sucesso da sua participação no programa. Entre elas, e-mails sobre o envio da rodada, a expiração do prazo de resposta, a liberação de avaliações, informações urgentes relacionadas a uma rodada em curso, alteração de avaliação etc. Por isto, deve-se ter cuidado com a opção de não recebê-las.
É imprescindível que ao menos um usuário ativo cadastrado no Sistema Online receba os avisos para evitar qualquer prejuízo à sua participação.
Se a opção for por não receber, é possível configurá-la no Sistema Online, em “Cadastro de Usuários”.
Existem quatro opções:
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A Controllab é acreditada como Produtor de Material de Referência Certificado (MRC) desde 2016 pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE), do Inmetro, sob o n.º PMR 0009. A avaliação dessa conformidade é realizada conforme os requisitos estabelecidos nas normas ABNT NBR ISO 17034 e Inmetro, garantindo assim a competência para a produção dos MRC, conforme Escopo de Acreditação.
Esta acreditação atesta a competência técnica da Controllab em produzir MRC, conforme requisitos internacionais e a habilita para ser reconhecida em outros países, conforme acordos de reconhecimento mútuo, estreitando as barreiras técnicas entre o Brasil e os outros países dos Continentes.
A Cgcre é signatária dos Acordos de Reconhecimento Mútuo da International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC) e da Interamerican Accreditation Cooperation (IAAC)
Em dezembro de 2002, o Laboratório de Calibração foi acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Inmetro. Com esse reconhecimento, tornou-se parte integrante da rede brasileira de laboratórios acreditados, sob o nº214. Desde então, é avaliado periodicamente para a manutenção e/ou extensão da acreditação.
O selo do Inmetro atesta competência técnica, credibilidade e capacidade operacional da Controllab para os serviços de calibração, conforme requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17025.
A Cgcre é signatária dos Acordos de Reconhecimento Mútuo da International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC) e da Interamerican Accreditation Cooperation (IAAC)
Em setembro de 2011, a Controllab foi acreditada pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Inmetro como provedor de ensaio de proficiência, sob o nºPEP0003. Inicialmente dentro de um projeto piloto do Inmetro, esta acreditação baseou-se na ILAC G13: 2007 e incluiu diversos ensaios clínicos e de hemoterapia. Nas avaliações periódicas desta acreditação novos segmentos e ensaios são incluídos e a avaliação passa a ser conduzida segundo a ABNT NBR ISO/IEC 17043.
Esta acreditação atesta a competência técnica da Controllab em desenvolver e conduzir ensaios de proficiência conforme requisitos internacionais e a habilita reconhecida em outros países, conforme acordos de reconhecimento mútuo firmados pelo Brasil no Mercosul, Américas e Europa.
A Cgcre é signatária dos Acordos de Reconhecimento Mútuo da International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC) e da Interamerican Accreditation Cooperation (IAAC)