Perguntas & Respostas
A seguir, encontram-se as dúvidas que não foram respondidas durante o Encontro Online.
Os LACEN dos estados fazem o controle de qualidade apenas dos agravos, como as leituras de lâminas de Malária, Leishmaniose, Tuberculose, Hanseníase entre outros serviços ofertados gratuitamente através do SUS.
Ainda não, estas metodologias ainda estão em fase de implantação.
Procedimentos SUS (SIGTAP):
02.02.03.134-9 Teste de biologia molecular para a detecção de marcadores de Mycobacterium leprae, em amostras de biópsia, de pele ou de nervos.
02.14.01.017-1 Teste rápido para detecção de anticorpos IgM anti-Mycobacterium leprae.
Sim, o Guia de Procedimentos Técnicos Baciloscopia em Hanseníase preconiza o uso de álcool ácido a 1% para que não altere as características morfotintoriais do M. leprae.
Vamos usar o termo “alvos (gene, região, sequência) genéticos da bactéria!”.
Os alvos para amplificação e detecção do M. leprae mais comumente usados são: 16S, RLEP, 85b.
Os alvos de amplificação e sequenciamento genético para pesquisa de mutações gênicas associadas à resistência medicamentosa são:
- folp1, para pesquisa de mutações nos códons 53 e 55 associadas à resistência a dapsona;
- gyrA: mutações nos códons 89, 91, 92 e 95 associadas a resistência a ofloxacina;
- rpoB: mutações nos códons 407, 410, 420, 425 e 427 associadas a resistência a rifampicina.
Não encontramos nenhum artigo científico em revistas confiáveis demonstrando a associação com a hanseníase. Segue trecho do site: gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/g/sindrome-de-guillain-barre:
“A síndrome de Guillain Barré é um distúrbio autoimune, ou seja, o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que são os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. É geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos. Várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain Barré, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarréia, a mais comum. A incidência anual é de 1-4 casos por 100.000 habitantes e pico entre 20 e 40 anos de idade”.
“Várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain Barré, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarréia, a mais comum. Outras infecções encontradas na literatura cientifica que podem desencadear essa doença incluem Zika, dengue, chikungunya, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, sarampo, vírus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovirus D68, hepatite A, B, C, HIV, entre outros. Muitos vírus e bactérias já foram associados temporalmente com o desenvolvimento da Síndrome de Guillain Barré, embora em geral seja difícil comprovar a verdadeira causalidade da doença”.