O Encontro Online foi ministrado pela Dra. Elen de Oliveira, biomédica pela Universidade Federal Fluminense (UFF), especialista em Hematologia, mestre em Química Biológica e doutora em Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua como servidora do Núcleo de Investigação em Saúde da Criança e do Adolescente, no Instituto de Puericultura e Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A aula trouxe atualização técnica em citometria de fluxo, uma metodologia essencial e cada vez mais relevante na hematologia diagnóstica contemporânea. Assista à gravação e aproveite a oportunidade para aprimorar seus conhecimentos, alinhar-se às melhores práticas do setor e agregar valor à sua atuação profissional.
Perguntas & Respostas
A seguir, encontram-se as dúvidas que não foram respondidas durante o Encontro Online.
Na nossa rotina laboratorial, aqui na UFRJ, utilizamos o FACS CANTO II (8 cores) e o FACS Lyric (12 cores). Para a maioria dos painéis utilizamos 8 cores, mas em casos especiais como avaliação de pacientes em uso de terapias anti CD19 ou DRM de LLA T utilizamos combinações de 12 cores.
Tanto as células leucêmicas de LLA B quanto as de LLA T têm a capacidade de infiltrar o sistema nervoso central (SNC), porém essa infiltração ocorre com mais frequência nas LLA T do que nas LLA B. Esse risco de fato é maior nas LLAs do que em leucemias mielóides agudas. Em termos gerais, como a incidência de LLA-B é maior que a de LLA-T, é mais comum observarmos um número maior de pacientes com LLA-B apresentando infiltrações no SNC. No entanto, se compararmos as duas, a frequência de infiltração no SNC é proporcionalmente maior entre os pacientes com LLA-T, apesar de sua incidência ser menor.
A escolha dos marcadores para a avaliação do SNC é feita com base na combinação de marcadores que oferecem maior poder de discriminação entre as células normais e as patológicas, considerando a linhagem leucêmica a ser investigada.