Perguntas & Respostas
A seguir, encontra-se a dúvida que não foi respondida durante o Encontro Online.
O Standard Methods for Examination of Water and Wastewanter, 24th Edition – APHA, 2024 e outras metodologias orientam sobre as regras de leitura para placas com elevadas contagens. Por experiência, não utilizo esta técnica visto que não observo boa repetitividade de resultados. Desta forma, prefiro considerar os resultados das placas com muito crescimento (TNTC) acima da faixa significativa do método e liberar o resultado como “maior que”.
Quanto ao comentário: “O SMEWW estabelece manter o meio no banho-maria por até 3 h a 44-46°C”, cabe acrescentar que, Standard Methods for Examination of Water and Wastewanter, 24th Edition – APHA, 2024, 9215B, o meio deve ser mantido em banho-maria a 44-46°C por não mais que 3 horas.
O meio de cultura pode ser aquecido em banho-maria ou micro-ondas em potência máxima de 70%. O importante é não submeter o meio de cultura a altas temperaturas por um período de tempo maior que o necessário, pois isso pode resultar na degradação de seus componentes.
Diversas referencias descrevem a contagem pela técnica do NMP (Número Mais Provável) em alimentos, como por exemplo o Bacteriological Analytical Manual (BAM) – Chaper 4 – FDA, 2020 e Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods, 5th Editition – APHA,2015.
Complemento: BAM – FDA
As técnicas de contagem em microbiologia não variam muito, o que na verdade vai variar são os meios de cultura utilizados. Esses variam em função do microrganismo avaliado e/ou metodologia adotada.
A Contagem pela Técnica do Pour Plate (Semeadura em profundidade) está entre as principais técnicas utilizadas na análises de água e alimentos. E está descrita nas principais metodologias aplicadas na área, como por exemplo, Bacteriological Analytical Manual (BAM) – Chaper 3 – FDA, 2021, Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods, 5th Editition – APHA,2015, entre outros.
Diversas referências descrevem a utilização da correção de volume, como por exemplo Standard Methods for Examination of Water and Wastewanter (SMEWW), 24th Edition – APHA, 2024 no item 9215A.
O SMEWW estabelece que o ‘número total de colônias contadas’ deve ser dividido pelo ‘volume de amostra plaqueado’, o que, matematicamente, equivale a multiplicar pelo fator de correção de volume. Trata-se apenas de diferentes formas de expressar o mesmo conceito.
A utilização de técnicas inadequadas de pipetagem pode resultar em erros na diluição seriada da amostra, além de contaminação da amostra e de suas diluições.
Sim, e inclusive está descrita em diversas metodologias de análise.
Como já comentado, por experiência, não utilizo esta técnica visto que não observo boa repetitividade de resultados. Desta forma, prefiro considerar os resultados das placas com muito crescimento (TNTC) acima da faixa significativa do método e liberar o resultado como “maior que”.